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A minha prática clínica e psiquiátrica não é meramente uma ciência. Em boa verdade, transcende em grande medida a posição racional-dedutiva e as respostas sempre inacabadas próprias dos caminhos em construção. Bem pelo contrário, ser-lhe-á oferecido um "setting" próprio para obter em vez de respostas, perguntas... diria "as perguntas", as que são fundamentais. Por isso, chamo ao quadro terapêutico "um quadro de liberdade". De facto, a doença mental encerra em si, para além do sofrimento sintomático (do doente e dos seus familiares), e de toda a pletora de sintomas conhecidos que fazem intimamente parte de cada um e de cada história, habitualmente com momentos de grande heroicidade), uma notável perda de liberdade. Não falo da liberdade política (seja lá o que isso for), da liberdade no sentido mundano, trivial (ou até profano), mas da liberdade no sentido da espontaneidade, do momento novo (no sentido Husserliano), da ausência de formas para um viço novo no emparedamento que enforma a doença e o sofrimento mental. A alma humana é, pois, o terreno fértil para a sementeira do Verbo.
Psiquiatria Clínica
Tal como em medicina, perante uma colecção de sintomas, caberá …
Toxicodependência
A comunidade, de uma forma geral, olha para o abuso e para a …
Psicoterapia
A psicoterapia é um encontro com o psicoterapeuta, num setting …
Psicodrama Moreniano
A técnica dramática, teve uma tal expansão, que muitas pessoas a utilizam sem sequer saber o nome do seu autor. O "role-playing" (a técnica por ventura mais conhecida), é hoje utilizado em vários contextos...
Terapia pela Luz
A terapia pela luz (ou luminoterapia), tem sido referida na abordagem terapêutica a uma gama de transtornos do humor, classificados habitualmente como "seasonal affective disorder" (terminologia anglo-saxónica)...
Internamentos em Privado
É hoje hegemónica, com tudo o que isso representa, a ideia de que o tratamento psiquiátrico se deve fazer na comunidade, em ambulatório ou no domicilio do doente (que é o sitio onde o doente se "infectou"...
Testemunhos
PreviousUm Muito Obrigado. Já lá vão 2 anos... e ainda hoje ponho em prática o que aí aprendi, o que faz que me mantenha saudável.
IsabelPaciente na Clínica de Coimbra
A Psicoterapia (psicodrama), é sem dúvida o mentor da mente. A forma mais genuína de revitalizar o nosso mundo psíquico, sendo uma orientação de vida. Pessoalmente posso testemunhar que com o psicodrama e com o meu terapeuta renasci das cinzas e voltei a encontrar a luz! Quando tudo parece estar perdido, há sempre a psicoterapia e o terapeuta! O psicodrama faz-nos perceber que há vida para além da morte psicológica!
AnabelaPaciente de psicodrama
Como defino o psicodrama? Em 2 palavras: apaziguamento e descoberta. Apaziguamento do meu eu relativamente ao mundo, ao outro e a mim própria... Descoberta de mim, da minha essência interior. No fundo é um encontro, comigo e com os outros.
GoretiPaciente de psicodrama
Amava a heroína como a minha solução final. O tratamento foi a reconstrução após a guerra. O descobrir o amor. Ter um filho nos braços que saiu de dentro do melhor pilar que tive. O sofrimento não conta só o objectivo. O meu obrigado ao meu terapeuta. Sem ele não teria encontrado o caminho. A partir daí houve luz.
PauloPaciente na Clínica de Leiria
Desde Dezembro de 2017, que o Psicodrama tem sido para mim o que nenhuma outra terapia havia sido antes. A voz e as emoções de pessoas tão semelhantes a mim, com tantos problemas como eu, têm sido um alicerce semanal na procura constante de ser mais feliz comigo própria. Para além disso, o facto de saber que contribuo de igual modo para o bem-estar destas pessoas, que nos relacionamos de forma recíproca com vista à obtenção de interesses, muitas vezes, comuns, não só é extremamente gratificante, como também contribui para superar, de forma mais leve, os meus problemas e conflitos pessoais, quase sempre desencadeados por uma sociedade que parece ter votado ao esquecimento a importância da comunicação e do contacto interpessoal.
CarolinaPaciente de psicodrama