Psicoterapia, psicodrama e psiquiatria clínica. Formas para todos os mundos
Laing (1972) coloca-nos uma pergunta radical acerca da possibilidade de ser pessoa, do cumprir-se enquanto pessoa nos tempos actuais. Pergunto se esta impossibilidade radicará no cansaço para o mundo dos objectos exotéricos e na posição redutora de procurar cansaços no exercício da semiologia médica estrita e de os localizar (neste excesso localisacionista, redutor e simplista trazido da medicina geral para a psiquiatria), num qualquer órgão ou sistema neurobiológico.